DE BARRIGA PARA CIMA É MAIS SEGURO

 

 

BEBE

Esta é a recomendação da SBP, que apoia campanha da Pastoral da Criança.

Segundo estudos, dormir nessa posição reduz em até 70% o risco de morte súbita – uma das principais causas de óbitos de crianças com até um ano.

“O hábito de deixar o bebê dormir de lado está enraizado na nossa cultura. Existe uma crença muito forte de que o bebê pode se afogar se estiver de barriga para cima, mas os estudos mostram que isso não é verdade”, salienta a Dra. Magda.

Principais Recomendações 

1 – POSIÇÃO CORRETA
Bebês deve dormir de barriga para cima, e não de lado ou de barriga para baixo. Os riscos de dormir de lado são semelhantes aos de dormir de bruços. Essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo.

2 – VÔMITO
Se o bebê está de barriga para cima e vomita, a tendência é tossir, e com isso chamar a atenção dos pais.

3 – SUPERAQUECIMENTO
Evite agasalhar demais o bebê na hora de dormir, pois isso dificulta os movimentos e pode superaquecê-lo.

4 – INCLINAÇÃO
A inclinação da cama não precisa ser maior do que 5%. Deixe os braços para fora da coberta para evitar que o bebê deslize e fique sufocado pelo cobertor.

5 – OBJETOS DECORATIVOS
Deixe o berço livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos”, pelúcias e outros brinquedos, pois eles podem dificultar a respiração.

MORTE SÚBITA
É o nome que se dá para a morte de crianças menores de 1 ano que morrem de forma inesperada e sem explicação durante o sono. Ocorre mais frequentemente nos primeiros meses de vida.

FATORES DE RISCO
– A posição de dormir
– Exposição ao fumo durante a gravidez e após o nascimento
– Consumo de álcool e drogas durante e após a gestação
– Falta de aleitamento materno
– Uso de colchões e travesseiros muito moles ou fofos
– Prematuridade ou baixo peso ao nascer

Comentário: Essa medida simples evita que bebês corram risco da Síndrome da Morte Súbita. É papel de o Pediatra orientar e divulgar essa posição: “Dormir de barriga para cima é mais seguro.”.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, Pastoral da Criança, comentário; Dra. Francisca Rosangela.